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Secretaria de Recursos Humanos - SARH
ARQUIVO HISTÓRICO

Histórico


A primeira tentativa de sistematizar o arquivo histórico municipal surgiu em 27 de abril de 1973, na gestão do então prefeito Itamar Franco, através da Lei n.º 4.329, regulamentada pelos Decretos n.º 1.388 e 1.404, de 8 de novembro e 19 de dezembro de 1973, respectivamente. As atividades propriamente ditas foram iniciadas em fevereiro de 1974. Nesta época, era uma divisão da Secretaria Municipal de Cultura e seu primeiro diretor foi Dormevilly Nóbrega. A divisão tinha a incumbência de "criação e implantação do arquivo histórico, geográfico e social do município, além do planejamento e execução de um organismo similar ou congênere ao Museu da Imagem e do Som, existente na Guanabara, tendo como escopo a preservação do acervo histórico, cultural, científico e artístico do município". (Trecho da Lei n.º 4.329).

Infelizmente, duas grandes enchentes do Rio Paraibuna assolaram Juiz de Fora naquela década, destruindo muitos documentos e coleções de jornais, que continham importantes informações sobre a cidade.

Logo depois de criada, os registros sobre a divisão perdem-se no tempo, não sendo possível localizar nenhuma referência sobre o que teria acontecido para que caísse no esquecimento. Até recentemente, sequer constava dos cronogramas administrativos do município.

Durante anos, a documentação que contava toda nossa história foi condenada a ser transferida de prédio em prédio, amontoada em porões, garagens e salas escuras, sem nenhum cuidado. Em 1985, o Departamento de História do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) propôs e a administração municipal 1983-1988 aprovou um projeto de Arranjo e Descrição do Arquivo Permanente da Câmara Municipal, relativo ao Período Imperial.

O acervo, porém, encontrava-se desorganizado, impossibilitando o acesso à pesquisa e o trabalho foi iniciado por um estagiário bolsista e um voluntário, alunos do curso de História. Os pesquisadores foram encontrar os documentos depositados na garagem da Prefeitura, no bairro Poço Rico, em estantes de madeira, começando a ser atacados por cupins, e correndo o risco de perder-se em algum incêndio, já que as instalações elétricas ficavam expostas.

Nos 10 anos seguintes, a catalogação e a organização foram desenvolvidas no mesmo local. Em março de 1986, a equipe passou a contar com mais um estagiário do curso de História, financiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Em agosto do mesmo ano, a Prefeitura contratou seis estagiários e, no início de 1987, um supervisor licenciado em História. Firmado o convênio entre Prefeitura, UFJF e Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o trabalho de arranjo e descrição foi estendido até o Período Republicano.

A Lei n.º 7.772, de 18 de julho de 1990, autorizou a criação da Divisão de Arquivo Público Municipal. Em 1995, através de um convênio com a Fundação Cultural Banco do Brasil, muda-se, enfim, para a nova sede na Rua Deputado Oliveira Souza n.º 21, 3º andar, no Centro da cidade (atrás do Batalhão do Corpo de Bombeiros), onde estão até hoje, ocupando uma área de aproximadamente 300 m2, com todos os equipamentos adequados como, por exemplo, desumidificadores, que controlam a umidade do ar, que, em Juiz de Fora, no período de chuvas, chega até a 80 a 90%; termohigrógrafo, que mede a temperatura e a umidade do ambiente; estantes de aço, computadores, etc.

Através do Decreto n.º 5.795, de 5 de dezembro de 1996, o Executivo Municipal regulamentou a Lei n.º 7.772, instituindo a Divisão de Arquivo Histórico, subordinada ao Departamento de Comunicação Administrativa (Decad) da Secretaria Municipal de Administração (SMA). A preocupação com a utilização prática do acervo pela comunidade esteve presente desde o início. O artigo 33 do Decreto reflete este cuidado: "Compete à divisão de arquivo histórico a guarda e a preservação da documentação histórica de interesse público municipal, garantindo o acesso à consulta dos mesmos e o desenvolvimento de ações educacionais e pedagógicas, através do Arquivo Escola, que divulguem e coloquem a documentação à disposição do corpo docente e discente do município".
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