Na próxima terça, 27, às 16h30, a supervisora da Secretaria de Assistência Social (SAS), Liliane Knopp, juntamente com as assistentes sociais Andrezza Vaz dos Reis e Camila Alexsandra de Assis Almeida e a psicóloga Ana Nery dos Santos, estarão no Centro Universitário Estácio de Sá para apresentar aos alunos da instituição o serviço de Família Acolhedora. A equipe faz parte do trabalho de capacitação de novas famílias e irá abordar a experiência de Juiz de Fora no acolhimento familiar.
Acolher voluntariamente criança ou adolescente, entre zero e 18 anos incompletos, que necessita ser afastado temporariamente do convívio familiar, por medida protetiva, em função de risco pessoal, social ou abandono. Este é o objetivo do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, onde os interessados podem fazer a diferença, possibilitando um ambiente familiar, alternativo ao acolhimento institucional. Juiz de Fora precisa atingir a meta de 30 famílias cadastradas.
O serviço da Secretaria de Assistência Social, da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), é executado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra). Os encaminhamentos realizados são pela Vara da Infância e Juventude, e as pessoas cadastradas acolhem crianças e adolescentes durante o período em que a família de origem se reorganiza, para recebê-los de volta. Não é processo de adoção e tem tempo determinado, dependendo de cada caso. Colaborar nesse processo exige cuidados, atenção diferenciada e local mais adequado ao seu desenvolvimento físico e psíquico.
O diferencial deste acolhimento é oferecer convivência familiar e comunitária, garantindo atenção individualizada. As pessoas que demonstram interesse são selecionadas, capacitadas e acompanhadas por equipe composta por coordenador, psicólogo e assistente social. Elas recebem orientações e suporte, com finalidade de promover o investimento nos cuidados integrais com a criança e o adolescente. A equipe de serviço acompanha não só quem acolhe como também a origem. O programa segue as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente no que se refere ao investimento na reintegração.
Como participar
Para ser “Família Acolhedora”, o interessado é cadastrado e passa pela avaliação do corpo técnico do serviço, para, então, ser habilitado a acolher. São necessários os seguintes requisitos:
* Ser solidário;
* Ser voluntário;
* Ter disponibilidade emocional e afetiva;
* Ter entre 21 e 65 anos, sem restrição de estado civil;
* Morar em Juiz de Fora há, pelo menos, dois anos;
* Não ter antecedentes criminais;
* Ter boa saúde física e mental;
* Não ter interesse em adoção e não estar inscrito(a) no Sistema Nacional de Adoção (SNA);
* Possuir disponibilidade para participar do processo de habilitação e das atividades do serviço;
* Existir concordância de todos os membros da família com o acolhimento.
Os interessados devem entrar em contato com o serviço para agendar atendimento e entrevistas, e assim realizar o processo para cadastramento.
Telefone: 99163-0026
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