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JUIZ DE FORA - 7/7/2020 - 15:36
Funalfa busca profissionais que ainda não preencheram o Cadastro de Cultura
O Cadastro Municipal de Cultura – Juiz de Fora, coordenado pela Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa), conta já com 1.671 inscritos. No entanto, a avaliação é de que muitas trabalhadoras e muitos trabalhadores do segmento ainda não preencheram o formulário, disponível no link funalfa.com.br/cadastro. O objetivo da iniciativa é criar banco oficial de artistas, produtores, técnicos, especialistas, gestoras, consultores, oficineiros, professores, enfim, todos os agentes culturais da cidade.
A partir das informações levantadas será possível obter panorama que oriente o desenvolvimento e o redirecionamento de ações, refletindo, de maneira mais plural, as demandas identitárias da produção cultural de Juiz de Fora. O cadastro já estava programado antes da pandemia de covid-19, mas restrições decorrentes do coronavírus levaram a Funalfa a adaptar as perguntas, além de agilizar o início do processo. “Acrescentamos alguns questionamentos aos previstos originalmente, com objetivo de entender melhor o impacto da quarentena no mercado local da cultura”, explicou o diretor-geral da fundação, Zezinho Mancini.
Devem preencher o cadastro todas as pessoas que atuam na cadeia produtiva da cultura, desde artistas e produtores, até profissionais de bastidores, como costureiras, cenógrafos, carregadores, técnicos de som e luz, fotógrafos, curadores, professores, instrutores, etc. A expectativa é de que o Cadastro Municipal de Cultura também facilite a identificação de trabalhadoras e trabalhadores que poderão receber os benefícios previstos na Lei “Aldir Blanc” de Emergência Cultural, sancionada pela Presidência da República. No entanto, a lei não está regulamentada e não há previsão de quando serão liberados os R$ 3 bilhões previstos.
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