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JUIZ DE FORA - 20/11/2019 - 18:14
Pôster/zine da Funalfa apresenta o patrimônio imaterial de JF
Todos os patrimônios imateriais de natureza cultural de Juiz de Fora foram reproduzidos em um pôster/zine idealizado pela Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa), com ilustração e texto do artista gráfico juiz-forano, Raphael Salimena. De forma leve e divertida, a peça apresenta os nove bens já registrados na cidade, desde o Apito do Meio-dia, que abriu a série, em 2004, até o Grupo Divulgação, em ato conduzido pelo prefeito Antônio Almas, na última semana, durante o Pólen – Movimento de Intercâmbio Cultural.
Conforme o diretor-geral da Funalfa, Zezinho Mancini, o zine foi pensado como uma ferramenta para difundir o conceito e o valor do patrimônio e informar sobre os bens de natureza imaterial já preservados na cidade. “É importante que as pessoas tenham essas informações e reflitam sobre os saberes e os costumes responsáveis pela constituição identitária de um povo.” A equipe da Divisão Cultural da Funalfa (Dipac), responsável pela pesquisa que subsidiou o trabalho, explica que bens imateriais não são tangíveis, como um imóvel, um bonde ou um monumento, por exemplo. De modo geral, são conhecimentos, práticas e modos de vida e de expressão de um grupo social.
A tiragem do zine é de 13 mil exemplares. Zezinho informa que boa parte do material será distribuído para escolas da rede municipal de ensino, onde poderá ser usado como suporte para aulas e trabalhos abordando os temas patrimônio, memória e identidade. As pessoas interessadas em retirar um exemplar podem comparecer aos eventos da Semana da Consciência Negra, onde está sendo feita a distribuição gratuita, já que o Batuque Afro-brasileiro de Nelson Silva, um dos bens imateriais da cidade, está na programação. Outra opção é retirar o pôster na sede da Funalfa ou em equipamentos administrados pela fundação: Biblioteca “Murilo Mendes” e Centro Cultural “Bernardo Mascarenhas” (ambos na Avenida Getúlio Vargas 200 - Centro), Museu Ferroviário (Avenida Brasil 2001 - Centro), Praça CEU (Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 - Benfica) e Centro Cultural Dnar Rocha (Rua Mariano Procópio 973 – Mariano Procópio).
Os bens imateriais registrados em Juiz de Fora são:
- Apito do Meio-dia – Instalado na Galeria Pio X, é um alarme disparado sempre ao meio-dia, desde 16 de fevereiro de 1925.
- Banda Daki – Faz um dos desfiles carnavalescos mais populares de Juiz de Fora desde 1972
- Miss Brasil Gay – Um dos eventos LGBT mais antigos e conhecidos do Brasil
- Batuque Afro-brasileiro de Nelson Silva – Grupo que resguarda a memória das manifestações culturais negras através do canto, da dança e do ritmo.
- Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga – Evento essencial no resgate, preservação e divulgação da música dos séculos XVII e XVIII
- Festa Alemã – Versão local da Oktoberfest, criada para celebrar e preservar a cultura das famílias de ascendência germânica
- Pão Alemão – Receita tradicional da iguaria produzida por famílias de origem germânica
- Valsa “Oh! Minas Gerais!” - Música composta por José Duduca de Moraees e Manezinho Araújo, que se tornou o hino afetivo de Minas Gerais
- Grupo Divulgação – Criado em 1966, desenvolve um trabalho consistente e ininterrupto, tornando-se reconhecido nacionalmente pela posição ideológica e pelo compromisso com a educação através do teatro.
Foto: Carlos Mendonça
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
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