Na segunda-feira, 29 de janeiro, é celebrado o “Dia Nacional da Visibilidade Trans”. A data tem o intuito de promover reflexões sobre a cidadania transexual, travesti e transgênero para tornar visível essa comunidade tão excluída e invisibilizada na nossa sociedade, além de destacar a importância da diversidade sexual e de gênero e a urgente necessidade de respeito aos movimentos trans.
Para marcar o “Dia Nacional da Visibilidade Trans”, na próxima segunda, está prevista a 3ª Marcha da Visibilidade Trans - uma iniciativa da Associação de Travestis, Transgeneres e Transexuais de Juiz de Fora (Astra) com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). A concentração e a confecção de cartazes estão previstas para ocorrer às 17h no Parque Halfeld, com início da marcha às 18h. Ela seguirá rumo ao Cine-Theatro Central onde será realizado um sarau cultural.
Vale ressaltar que no último “Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+”, 28 de junho de 2023, a PJF lançou o edital "Meu NOME, minha IDENTIDADE", executado através de emenda da vereadora Tallia Sobral, com o objetivo de promover a retificação do registro civil de pessoas travestis, não binárias, mulheres e homens transexuais, residentes em Juiz de Fora. O edital foi concluído pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) com a promoção da retificação de nome e gênero para 31 pessoas de forma totalmente gratuita.
O projeto teve continuidade com o mutirão de retificação de nome e gênero em 6 de dezembro do último ano, na Casa da Mulher da PJF, onde 51 pessoas foram atendidas. A iniciativa contou com a parceria da Clínica de Direitos Fundamentais e Transparência da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que judicializou o processo para conseguir a gratuidade através da Justiça.
De acordo com o assessor de políticas para a população LGBTQIA+ da SEDH, Thiago Moreira, o principal impacto da ação é o reconhecimento legal do nome e da identidade de gênero desejado, o que possibilita às pessoas o acesso e o exercício pleno da cidadania. “Esse trabalho segue sendo desenvolvido de forma intersetorial pela PJF em prol de políticas públicas e garantia de direitos”, explicou.