A Secretaria de Assistência Social (SAS) pretende implantar, em breve, um protocolo para avaliação do risco de atraso de desenvolvimento na primeira infância (0 aos 6 anos). O primeiro passo foi dado essa semana pelo Departamento de Proteção Especial da Subsecretaria de Promoção e Proteção ao promover a capacitação para as equipes técnicas dos serviços de Acolhimento Institucional e Família Acolhedora.
A preparação dos profissionais da Assistência Social para enfrentar as situações derivadas da sociedade juiz-forana esteve sob a responsabilidade da neuropsicóloga Mariana Cantarini. Ela é especialista em Intervenção de Análise Aplicada do Comportamento (ABA) de Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) e de Deficiência Intelectual, com pós-graduação em “Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico” e em “Psicologia de Grupo e Desenvolvimento de Equipes”.
Cantarini ministrou a capacitação sobre o tema “Saúde da criança: crescimento, desenvolvimento e sinais de risco” para 22 profissionais, como psicólogos, pedagogos, coordenadores dos serviços de acolhimento e técnicos do DPB. Segundo a especialista, o trabalho de capacitação teve como objetivo iniciar a orientação e preparo dos profissionais para avaliação de risco de atraso no desenvolvimento de crianças que estão acolhidas nos Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar da cidade. “A avaliação precoce visa proporcionar a essa população o tratamento necessário e o encaminhamento adequado e efetivo para melhor prognóstico e qualidade de vida”.
Essa capacitação da equipe de trabalho da SAS é a intensificação da atual gestão investir na melhora dos serviços e ações junto à comunidade juiz-forana na área de sua abrangência. Para Liliane Knopp, supervisora dos Serviços de Acolhimento da SAS, realizar continuamente espaços para formação continuada da equipe técnica dos serviços de acolhimento “é de extrema importância para qualificar ainda mais o atendimento das crianças e adolescentes com vista a integralidade da assistência, proteção social e defesa de direitos”.