Em eleição realizada nesta terça-feira, 11, foi eleita a nova diretoria do IGR Caminho Novo, que será presidida pela gerente de Relações Públicas, Institucionais e de Regionalização do Turismo da Secretaria de Turismo de Juiz de Fora (Setur), Mayara Cristina de Souza Paiva, tendo como vice-presidente o representante da cidade de Santos Dumont, Fabrício Corrêa de Andrade.
O mandato da nova diretoria é de dois anos e a posse será definida nos próximos dias. Para o Conselho Fiscal, foram eleitos Geraldo Francisco do Nascimento (Simão Pereira), Ronaldo de Almeida (Santana do Deserto) e Ricardo Sartine Fernandes de Oliveira (Matias Barbosa).
A Associação dos Municípios do Circuito Turístico Caminho Novo é uma instância de governança regional integrada à Política de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. Atualmente, o CTCN reúne os municípios de Juiz de Fora, Belmiro Braga, Santos Dumont, Matias Barbosa, Mercês, Simão Pereira e Santana do Deserto.
“Espero que nessa gestão para além de estarmos alinhados com a política de regionalização do Estado de Minas Gerais e do Governo Federal, que a Instância de Governança Regional Caminho Novo possibilite aos municípios associados apoio na estruturação e na promoção desses destinos com vistas no desenvolvimento sustentável e participativo do turismo regional”, afirma a nova presidenta Mayara Paiva.
O Circuito Turístico Caminho Novo se reveste de extrema importância para os municípios que corta. Capitalizando o potencial turístico das cidades e fortalecendo os laços entre essas cidades, a iniciativa visa a proporcionar mais atrativos da região, preservando e valorizando a herança cultural e histórica deste roteiro.
O Caminho Novo e Juiz de Fora
A história do Caminho Novo, marco vinculado à Estrada Real, pode ser traçada até o século XVII, época da exploração de ouro nas Minas Gerais. A descoberta desse mineral em Minas Gerais levou a Coroa Portuguesa a fazer um caminho entre sua sede imperial, onde havia um porto, no caso a cidade do Rio de Janeiro, ao centro da região de Minas Gerais, onde o ouro era extraído.
Juiz de Fora foi uma das inúmeras cidades fundadas ao longo da rota que corria pelo interior dos estados de Minas e Rio. Partindo dessa época, a cidade mantém como bens vivos do passado do caminho do ouro construções históricas de valor inestimável, que foram surgindo ao longo das décadas.Representantes do tempo colonial e Imperial, como os bens preservados pelo Museu Mariano Procópio, além de representantes da arquitetura histórica do município continuam a manter viva a herança cultural do Caminho Novo em Juiz de Fora.