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JUIZ DE FORA - 25/11/2021 - 15:50
“Nossas vidas importam”: SAS participa do enfrentamento à violência contra a mulher com deficiência
Ao aderir à campanha “21 Dias de Ativismo”, a Secretaria de Assistência Social (SAS) ressalta o lema “nossas vidas importam” e abre espaço para a conscientização e combate à violência contra a mulher com deficiência, neste domingo, dia 28, às 16h, em uma live a ser transmitida pelo Canal da PJF no YouTube.
Para debater o tema, a coordenadora do Creas Norte, Luciana Horta, convidou a coordenadora da Casa da Mulher, Fernanda Moura, e a jornalista e consultora em acessibilidade e direitos, Thais Altomar. Mediadora do encontro, Horta destaca que o objetivo é aumentar a visibilidade para o tema e, agora, com a ampliação dos casos de violência contra mulher, também, é necessário pensar ações e estratégias para tratar o assunto. “A equipe (do Creas) iniciou o mês realizando distribuição de balas com frases de conscientização e informação de locais e contatos de denúncias”.
Altomar vai abordar a discriminação e violência contra a mulher com deficiência e discorrer sobre a problemática da falta de acessibilidade, isolamento e distanciamento social. Além disso, pretende falar sobre os tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher (previstos na Lei Maria da Penha), a lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e, por fim, estabelecer planos de metas.
“Sabemos que a violência doméstica e social atinge mulheres de diferentes idades, raças, etnias, credos e níveis sociais. Atinge, inclusive, mulheres com deficiência e essas são mais expostas a maiores riscos e dificuldades para obter informações e denunciar as violências sofridas”, esclarece a jornalista, acrescentando que o problema da omissão e a falta de informação dos gestores são também uma forma de violência contra esse invisível segmento.
Já a coordenadora da Casa da Mulher fala sobre os serviços de proteção às mulheres da cidade que são vítimas de violência doméstica. Moura parte do princípio de que existem cinco tipos de violência nos âmbitos doméstico e familiar: física, sexual, patrimonial, moral e psicológica.
É importante lembrar que as mulheres com deficiência são amparadas pela Lei 13.146/2015, que garante seus direitos na promoção da igualdade com as demais pessoas e as protege de todas as formas de violência e opressão. O artigo 5º da Lei assinala que a pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
Ligue 180 para denunciar violência doméstica e familiar contra a mulher.
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