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JUIZ DE FORA - 22/1/2020 - 15:50
Mostra na Biblioteca “Murilo Mendes” destaca críticas sociais nos sambas-enredo
Considerado o ritmo que melhor representa o Brasil, o samba é sinônimo de alegria, mas é também um instrumento de reflexão e questionamento social. As letras conscientes e críticas são destacadas na mostra “Samba – luz e sombra”, em cartaz na Biblioteca Municipal “Murilo Mendes” (Avenida Getúlio Vargas 200 – Centro) até 7 de março. A exposição apresenta sambas-enredo de escolas de samba do Rio de Janeiro, São Paulo e Juiz de Fora, no período de 1969 a 2020. Também são apresentados dois livros – “História Recente da Música Popular em Juiz de Fora” (1º tomo - Carlos Décio Mostaro e outros) e “O Brasil do Samba Enredo” (Monique Augras) -, além de fotografias de Humberto Nicoline, Francisco Silvestre e Jose Pancrácio e imagens de carnavais antigos, produzidos pela Carriço Film.
“Quando uma escola (ou várias) resolve trazer para a principal festa popular do país os anseios, apelos e sofrimentos da população, isso tem que ser colocado em evidência. O objetivo é mostrar que carnaval não é uma festa alienada. Há mais coisas nas entrelinhas do samba do que se vê superficialmente”, analisa a assessora de projetos culturais da biblioteca, Thaís Pifano.
O material está exposto em vitrines decoradas, no saguão da “Murilo Mendes”, podendo ser visitada gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 8h15 às 19h45, e aos sábados, das 8h15 às 13h45. O acesso é livre para todos os públicos.
Sambas-enredo destacados: Beija-flor (2018), Portela (1986), Paraíso do Tuiuti (2018/2019), Juventude Imperial (1995/1996), Tom Maior (2020), Mangueira (1988/2019/2020), Acadêmicos do Tucuruvi (2019), Águia de Ouro (2019), São Clemente (1987/2019), Império Serrano (1969), Cacique de Lins (1995) e Real Grandeza (1983).
Foto: Divulgação
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044
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