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JUIZ DE FORA - 13/5/2019 - 16:04
Campanha “Eu Cuido de JF” alerta sobre acúmulo de entulho que favorece a proliferação do Aedes
Na última semana, a Sala de Operações da Dengue retirou 15 toneladas de entulho em duas residências localizadas em Benfica. Em uma delas, o problema é recorrente. Esta foi a quarta vez que a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizou a limpeza no local. O acúmulo de material favorece a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, e ocorre em várias regiões da cidade.
Nesta semana, outras duas casas, localizadas na Rua Furtado de Menezes, estão no radar da Sala de Operações. Demlurb e agentes de endemia vão até o local realizar a limpeza de uma casa abandonada e de uma residência insalubre. Situações como esta prejudicam o trabalho do Demlurb e dos agentes de endemias, que poderiam estar focados em outras frentes de trabalho, além de gerar custos para a administração municipal.
A Campanha “Eu Cuido de Juiz de Fora”, promovida pela Secretaria de Comunicação Pública (Secom) da PJF, pretende, também, sensibilizar a população, conscientizando que o combate aoAedes é um dever de todos e não somente do poder público.
“Para que a gente consiga vencer a guerra contra este mosquito, é preciso que haja engajamento, não só do poder público, mas de toda a população. E todo mundo pode ajudar, fazendo a vistoria em suas casas. Sabemos que cerca de 90% dos criadouros do mosquito estão no interior das residências e nos imóveis comerciais. Por isso, é fundamental que todos tirem dez minutos semanais para fazer a vistoria no quintal e dentro de casa, procurando por água parada”, alerta a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) Cecília Kosmann.
Descarte irregular
O descarte irregular de lixo em áreas indevidas é outra realidade em Juiz de Fora. Apenas no primeiro trimestre deste ano, a PJF realizou mais de 60 limpezas em locais conhecidos como bota-fora irregulares. Só em janeiro, foram recolhidas 912 toneladas de lixo nesses espaços, seguidas por 812 em fevereiro e 890 em março. O montante ultrapassa duas mil toneladas e meia.
O lixo descartado de forma irregular propicia a proliferação de animais nocivos e transmissores de doenças, como ratos, escorpiões e caramujos, pode entupir bueiros e provocar mau cheiro no entorno. Além disso, os resíduos afetam diretamente a saúde da população, servindo de criadouro para o Aedes aegypti e, por consequência, aumentando os casos de dengue no município.
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelo telefone 3690-7123/7389.
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