Termina na próxima terça-feira, 5, o prazo de inscrição no Cadastro Municipal de Agentes Culturais de Juiz de Fora (CadCULTURAL) para as pessoas interessadas em concorrer aos editais “Esparrama” e “Cultura da/na Quebrada”, lançados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). O cadastro é gratuito e pode ser preenchido virtualmente, através da plataforma Prefeitura Ágil. No caso de pessoas com dificuldade de acesso à internet, é possível agendar atendimento presencial com a equipe da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funafa) pelo telefone 3212-8456 ou pelo WhatsApp 98447-0403.
Os editais “Esparrama” e “Cultura da/na Quebrada”, que fazem parte da Edição 2022 do Programa Cultural Murilo Mendes, mantido pela PJF, estão com inscrições abertas até o dia 12 de julho. Projetos de proponentes não cadastrados no CadCULTURAL serão desclassificados. O “Esparrama” vai selecionar até cem propostas de apresentações artístico-culturais, com valor líquido de R$ 1.900,00 cada. Já no “Cultura da/na Quebrada”, os projetos devem ser executados em grupos, e o teto de custo de cada um é de R$ 15 mil (valor bruto). Os editais completos podem ser acessados no link.
Mapeamento
Podem se inscrever no CadCULTURAL, pessoas com idade mínima de 14 anos, residentes em Juiz de Fora, que atuem como artistas, produtoras(es), técnicas(os), especialistas, gestoras(es), consultoras(es), oficineiras(os), cenógrafas (os) ou que exerçam outra função na cadeia produtiva da cultura local. O objetivo do cadastro é identificar e caracterizar as (os) agentes culturais da cidade. Entre as informações solicitadas estão nome, endereço, gênero, renda e trajetória artístico-cultural. Diferente dos cadastros realizados anteriormente, o CadCULTURAL permite a atualização de dados.
As informações recolhidas, além de dinamizar os processos de inscrição nos editais, vão subsidiar o mapeamento das demandas identitárias, artísticas e sociais da classe. “Com base nestes dados, poderemos implantar políticas públicas mais assertivas, promovendo o aprimoramento da nossa produção cultural”, afirma a diretora-geral da Funalfa, Giane Elisa Sales de Almeida.