Para celebrar o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa”, comemorado nesta sexta-feira, 21, a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Prefeitura de Juiz de Fora preparou uma programação especial. As atividades incluem a divulgação de uma carta oficial intitulada “Juiz de Fora contra a intolerância religiosa” (ver anexo) e uma live sobre o tema, que será transmitida nesta sexta-feira, às 19h, na página oficial da PJF no Facebook. A live contará com a participação do assessor do departamento de cultura e território da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), Ebomy Azarias de Oxalá; do teólogo e monge beneditino, Marcelo Barros; e do professor titular aposentado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Faustino Teixeira.
O secretário da SEDH, Biel Rocha, lembrou que a Constituição brasileira determina que a liberdade de crença é inviolável, assegurando também o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção aos locais onde eles são realizados. “Apesar dessas garantias legais, ainda temos muita desinformação e preconceito sobre o tema. Em virtude deste cenário, a prefeita Margarida instituiu o Comitê Municipal de Respeito à Diversidade Religiosa de Juiz de Fora (CDR/JF)”.
Já a coordenadora do comitê, Flávia Beghini, reforçou que o CDR é fundamental para a construção de políticas públicas para o setor. “Juiz de Fora é uma cidade rica culturalmente. As religiões fazem parte da sua história, bem como da sua construção social. Somos plurais e precisamos reforçar a convivência pacífica entre as pessoas que possuem um credo específico e também aquelas que não têm religião”, destacou.
Origens da data
Celebrado em 21 de janeiro, o “Dia Mundial da Religião” foi proposto pela Assembleia Espiritual Nacional, realizada em 1949. O evento teve como objetivo promover o diálogo, a tolerância e o respeito entre religiões diversas.
Já no Brasil, o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa” foi instituído pela lei federal nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007. Ele foi criado em virtude da morte de Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda, fundadora de um terreiro de candomblé. Ela e o marido foram perseguidos e sofreram várias agressões físicas e verbais dentro do seu espaço religioso. Na sequência, Gilda faleceu após um infarto fulminante.
Outras informações:
(32) 3690-7331 ou sedh@pjf.mg.gov.br - Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH)