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JUIZ DE FORA - 11/11/2021 - 15:55



Mulheres saem da situação de rua e alugam casas com auxílio moradia



Portal de Notícias PJF | Mulheres saem da situação de rua e alugam casas com auxílio moradia | SAS - 11/11/2021
C.C., P.S., T.M.S., K.C.P.S., N.L.L. e M.J.A. saíram da situação de rua e conquistaram a sua casa ou retornaram às suas famílias nesse ano de 2021. Acolhidas na Casa de Passagem para Mulheres (CPM), elas não mediram esforços para deixar os riscos e a vulnerabilidade vivida nas ruas para trás. Com apoio da rede socioassistencial e supervisão da Secretaria de Assistência Social (SAS), a equipe de profissionais da Adra Sudeste realizou várias ações para que essas seis mulheres pudessem seguir em frente com dignidade, disposição, possibilidades, oportunidade para reinserção no mercado de trabalho e acesso aos direitos cidadãos.

Das seis mulheres, três falam sobre sua permanência e saída do acolhimento na CPM. C.C. passou a frequentar o serviço em agosto de 2019. Além do atendimento socioassistencial, sociopsicológico e de apoio nos mais variados assuntos como encaminhamento ao serviço de saúde e emissão de novos documentos, ela conseguiu alugar uma residência com auxílio moradia da Prefeitura de Juiz de Fora, em junho de 2020. Ao trabalhar com material reciclável para complementar a renda familiar, C.C. tem orgulho do seu lar ao mostrar fotos da atual residência.

“Aqui é a minha casa, onde eu vivo de aluguel. Hoje, eu tô mostrando para vocês o que me fez sair da rua. Estou feliz com a casinha que eu tenho, onde moro com meu marido e as minhas duas cachorrinhas. Tenho as minhas lembranças e eu posso ver meus filhos. Eu estou mais tranquila. Minha casa é simples e humilde, mas é melhor que ficar debaixo de uma marquise. Hoje, eu posso sentar à mesa e comer uma comidinha boa. Fico muito agradecida só de chegar em casa e ver que eu tenho minhas coisas direitinho, minha comida, meu fogão. Tem até uma areazinha para o carrinho de reciclagem, que mantém nosso aluguel também.”

C.C., também, incentiva outras pessoas a deixarem a situação de rua, ressaltando que “muitos têm de lutar igual a gente tá lutando. Recebemos o auxílio moradia e eu tenho muito o que agradecer à Casa de Passagem. Todos que trabalham lá me ajudaram e os que estão fora também. Eu fico feliz de estar assim, mas fico triste de ver meus amigos na vida que eles estão de droga e cachaça. Tenho fé em Deus que eles vão sair dessa vida”.

P.S. chegou à CPM em novembro de 2018 e, como C.C., recebeu todos os atendimentos e serviços disponíveis, inclusive apoio psicológico na Casa Florescer. Com ajuda na procura do imóvel, ela alugou sua casa em setembro de 2021 e foi uma das beneficiadas com o programa “Da Minha Casa para Sua Casa”. A iniciativa tem ajudado pessoas em situação de vulnerabilidade social e que recebem o aluguel social a viverem em um lar digno, com os móveis e eletrodomésticos, recebidos por meio de doações feitas pela população da cidade. O programa é uma parceria entre as secretarias de Governo (SG), de Assistência Social (SAS) e o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) da PJF. Além disso, P.S. teve ajuda para intervenções na rede jurídica (envolve um filho menor) e na busca de oportunidade para reinserção no mercado de trabalho, recebe auxílio moradia e suporte à alimentação.

"Eu entrei na Casa de Passagem bem agressiva. Eu era muito ´brigona`, mas com o tempo, fui acalmando e conhecendo as pessoas. Eu tenho um carinho e respeito muito grande pela Sandra, pela Priscila, pela Loide, pelas cozinheiras e pelas auxiliares de serviços gerais. A minha vida melhorou 100%, graças a Deus. Estou com a minha casa de aluguel, com meu filho bem, graças a Deus, levando minha vida... Eu agradeço muito pelo serviço e pelo trabalho que todos tiveram comigo, a compreensão e o carinho nas horas difíceis. Eu agradeço muito.”

Já T.M.S. entrou no serviço, em março de 2021, e teve os mesmos atendimentos e serviços prestados às outras duas. Com apoio do Creas 2 e da CPM, ela passou por acompanhamento psicológico e está em processo para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que consiste em transferência direta de uma renda de um salário mínimo para idosos e pessoas com deficiência que não possam se manter e não conseguem ser mantidos pelas suas famílias. Em abril deste ano, T.M.S. conseguiu a locação da casa, onde permanece residindo e complementa a sua renda, vendendo paçoca nos semáforos da cidade.

“Tenho 40 anos, sou solteira, tenho dois filhos e passei por situação de rua devido à doença mental que eu tenho. Fui muito bem recebida na Casa de Passagem e não tenho nenhuma reclamação. As meninas me deram um grande apoio e tiraram a minha identidade. Eu não sabia ver direito e elas me auxiliaram para uma consulta na Associação dos Cegos e para com os pequeninos. Tive um bom comportamento e não uso droga. A CPM é uma segunda casa para mim, mas agora eu tenho minha própria casa, tenho documentos em dia, graças à Sandra da Casa de Passagem. Ela me recebeu muito bem, é uma mãezona. Muito obrigada”.

K.C.P.S. ingressou na CPM, em agosto deste ano, e, também, foi assistida em diversas demandas como as outras, entre as quais o benefício ao auxílio moradia, em setembro, quando deixou o acolhimento e encontrou um lugar para residir. Na mesma direção das outras quatro mulheres anteriores e recebendo os mesmos benefícios, N.L.L. entrou para o serviço de acolhimento, em setembro de 2021, passando pelo Centro Pop e, no mês passado, regularizou os documentos e retornou para sua cidade de origem com reintegração à família.

M.J.A, a última das seis a sair da situação de rua esse ano, já está na casa que conquistou ao ser beneficiada com o auxílio moradia da PJF. Ela chegou à CPM em janeiro de 2021 e foi encaminhada para a Casa Florescer para acompanhamento psicológico. Cadastrada no CADÚnico, M.J.A, também, passou pelo Centro Pop e conseguiu a reinserção ao mercado de trabalho. Determinada, fez sua inscrição no Enem e está inscrita no curso preparatório Luiza Mahin. Recentemente, ela se beneficiou com ajuda de doações de móveis para sua residência do programa “Da Minha Casa para Sua Casa.

Casa de Passagem

A coordenadora da Casa de Passagem para Mulheres, a psicóloga Sandra Souza da Silva, ressalta que quando a mulher chega ao serviço de acolhimento é realizado o Plano Individual de Atendimento (PIA). É o início do plano de ação junto à assistida, que passa a ter suas demandas emergências encaminhadas aos serviços específicos de atendimento. Posteriormente, a equipe de profissionais começa a traçar as metas para a porta de saída de acordo com envolvimento, possibilidades e individualidade de cada uma das acolhidas até que elas tenham condições de se desvincular do serviço. Após a reinserção é dado o suporte por seis meses com acompanhamento dos Cras.

Segundo a coordenadora, o acolhimento das mulheres em situação de risco e vulnerabilidade vem sendo feito desde 2018, quando a Adra Sudeste assumiu o serviço. Com a supervisão da SAS, a Casa de Passagem tem por finalidade dar o atendimento provisório com estrutura para acolher mulheres em situação de rua, famílias em trânsito e transexuais. A capacidade é para atender 50 pessoas na faixa etária acima dos 18 anos.

Nos últimos 12 meses, a CPM realizou 940 atendimentos e teve uma média de 30 pessoas pernoitando no local. “O objetivo do nosso trabalho é prevenção, proteção e promoção. Todos os meus trabalhos em prol da saída das pessoas das ruas. As ações são desenvolvidas de forma individual e coletiva, visando possibilidades para as mulheres assistidas. Todas têm acesso aos recursos do trabalho, mas algumas têm outras oportunidades e buscas particulares que auxiliam para a saída das ruas. Como apoio familiar, escolaridade, recebem benefício e realizam trabalho informal ou conseguem entrar no mercado de trabalho.”

A Casa de Passagem para Mulheres funciona 24 horas, à rua Oswaldo Cruz, 85 – Centro.



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