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JUIZ DE FORA - 25/10/2021 - 17:21
Entrega do “Prêmio Amigo do Patrimônio” acontece quarta, no Teatro Paschoal
A cerimônia de entrega do 16º “Prêmio Amigo do Patrimônio” acontece nesta quarta-feira, 27, às 19h, no Teatro Paschoal Carlos Magno (Rua Gilberto de Alencar 888, no Centro), sendo direcionada a convidados. Nesta edição, oito iniciativas e/ou pessoas foram contempladas, entre 31 inscritas. Realizado anualmente, o “Amigo do Patrimônio” tem como objetivos homenagear indivíduos ou instituições que atuem no campo da preservação, divulgação ou defesa do patrimônio histórico e cultural de Juiz de Fora.
“Feliz é a cidade que valoriza a sua gente; gente que trabalha, que canta e dança, gente que se orgulha de suas tradições, gente que ousa inovar, gente que aponta para o futuro”, afirma a prefeita Margarida Salomão. Ela destaca a importância do prêmio que, há quase duas décadas, homenageia pessoas que ajudam a conservar a memória da cidade, expressa por meio de seu patrimônio cultural. “Se é verdade que é nosso dever preservar obras e edificações que marcaram época, que ilustram a arte e a cultura de um tempo, também é verdade que cabe a nós a responsabilidade de assinalar para a história as pessoas que, em seu cotidiano, fazem com que o nosso dia a dia seja mais rico, mais belo, mais diverso.”
A diretora-geral da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) e presidenta do Comppac, Giane Elisa Sales de Almeida, reforça a importância do prêmio. “O ´Amigo do Patrimônio´ é a celebração, o reconhecimento de pessoas e lugares que constituem todas as nuances das memórias da cidade. Pessoas e lugares que, com suas vivências, ações e serviços vão contribuindo para que a cidade, ao se transformar, preserve territórios e sentimentos que contam sensivelmente sua história.”
Instituído pela lei 11.111/2006, o prêmio é concedido pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac), com organização da Funalfa, por meio do Departamento de Memória e Patrimônio Cultural (DMPAC). “
Confira os premiados deste ano:
Portão Azul - Reconhecimento da intervenção cultural realizada pelo grupo Bambas do Portão Azul e pela comunidade da Rua Professor Coelho e Souza, buscando evocar a tradição do samba na cidade, através do resgate de canções do compositor e ritmista Joãozinho da Percussão e outros nomes importantes para a música brasileira.
Frances Bar Sertanejo - Estabelecimento de propriedade do casal Vilma e Valcir França, o Frances Bar Sertanejo, instalado em um imóvel tombado na Rua Espírito Santo, comemora 20 anos de portas abertas. O espaço é decorado com apetrechos do campo, oferecendo música ao vivo aos sábados. Nos encontros, destacam-se a sanfona, o pandeiro e o violão, ressaltando a tradição e a resistência das "canções da roça" e do sertanejo, além de exaltar o artista do campo.
Departamento de Cultura da Associação Casa de Itália – -Casa Ditália - Premiação pelo papel de divulgação e democratização cultural em Juiz de Fora e região, reforçando e potencializando os laços entre a Casa DItália e a comunidade. O departamento reúne profissionais voluntários de artes e design, turismo, patrimônio, gestão cultural, arquitetura e história. Promove palestras, exposições de arte e fotografia, eventos gastronômicos, musicais e de dança, mostras de cinema e oficinas, além de produzir a revista “Casa Ditália”.
Antônio Francisco de Souza Cardoso - Reconhecimento da experiência e sabedoria única com elementos da arquitetura colonial e do desempenho excepcional para além dos detalhes da elaboração dos projetos, além do capricho e esmero com as obras do Casarão de Sarandira e da Igreja de Nossa Senhora do Livramento, na mesma localidade. Nestes dois projetos de restauração, ele atuou de forma voluntária.
Bar do Futrica - Referência de memória afetiva, está instalado há 60 anos no Centro da cidade. O bar passou de geração em geração, tornando-se um espaço de tradição e ponto de encontro de muitos juiz-foranos.
Banda Sociedade Euterpe do Monte Castelo - Reconhecimento pelos relevantes serviços culturais prestados pela banda, fundada em 1951 por José Quirino, pedreiro, negro e amante da música, que se tornou professor. A escola de música atualmente é administrada por seus filhos e netos, funcionando como um núcleo de ensino bem estruturado e atuante.
José Amaro da Silva - Reconhecimento do trabalho e do legado do cantor, compositor e instrumentista José Amaro da Silva, que completou cem anos no dia 2 de fevereiro de 2021. Negro ancestral, é carinhosamente chamado de “Passarinho mais idoso de JF” e divide com toda a cidade sua história e sua música.
Carlos Humberto Ferreira (Bar do Ruffo) - Há 40 anos à frente do Bar do Ruffo, situado na Praça da Estação, Carlos Humberto Ferreira se empenha em manter a tradição local, fazendo parte da cultura da cidade. Seu estabelecimento é referência de memória afetiva e ponto de encontro de diferentes gerações.
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