Teatro "Paschoal Carlos Magno" começa a escrever sua história de sonhos e conquistas
Na sexta-feira, 2, o Teatro “Paschoal Carlos Magno” finalmente se tornou realidade para Juiz de Fora. Após quase quatro décadas de espera, a nova casa de formação e difusão cultural foi entregue ao público pelo prefeito Bruno Siqueira. A cerimônia contou com a presença de secretários de estado, deputados federais e estaduais, representantes da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e servidores da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), além de artistas e convidados.
Em seu discurso, Bruno ressaltou a satisfação de entregar o espaço à população, em um período de recessão financeira: “A abertura do teatro e seu oferecimento à classe artística acontece em um momento em que governos de todo o país fecham equipamentos de cultura e em que produtores interrompem projetos por falta de espaços. Estamos, mais uma vez, na contramão das dificuldades. Que esse exemplo ganhe eco no Brasil. É com muito orgulho que entrego a vocês o Teatro ‘Paschoal Carlos Magno’”. O prefeito destacou, também, que o novo teatro será palco para novas histórias e novos sonhos.
Representando o governador Fernando Pimentel, o secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, citou a vocação de Juiz de Fora para a cultura, destacando o Programa “Gente em Primeiro Lugar” como exemplo de inclusão e promoção cultural. Crianças, jovens e adolescentes que participam das oficinas gratuitas oferecidas pela PJF foram os primeiros a se apresentar no “Paschoal Carlos Magno”, palco que promete ser plural, recebendo diversos tipos de manifestações artísticas. “O grupo, com integrantes de todas as regiões da cidade, inclusive da zona rural, representa o potencial da juventude, mostrando o futuro, que começa hoje, nesta casa tão bonita, que Juiz de Fora está recebendo”.
Nos três dias de programação que marcaram a abertura, com apresentações de música e teatro, houve espaço para destacar pessoas que contribuíram para que o “Paschoal” fosse concretizado. Vera Lúcia Costa de Mello Reis, por exemplo, recebeu das mãos de Bruno Siqueira placa homenageando seu marido, o ex-prefeito Francisco Antônio de Mello Reis, que idealizou o projeto deste teatro na década de 1970. O diretor teatral José Luiz Ribeiro, do Grupo Divulgação, e o ex-superintendente da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira lage” (Funalfa), Toninho Dutra, também foram lembrados, devido à decisiva participação no processo de instalação.
O espetáculo “Calango Deu! Os Causos da Dona Zaninha”, da Companhia Caititu, do Rio de Janeiro, foi a primeira montagem a ocupar o palco do “Paschoal”. A programação musical teve participação da Orquestra Sylvio Gomes, do pianista Guilherme Veroneze, de Joãozinho da Percussão, Cacaudio e Dudu Lima. A mostra “Catálogo”, com curadoria de Fernanda Cruzick e Sérgio Neumann, reuniu obras de 52 artistas locais.
Com relação ao funcionamento do “Paschoal Carlos Magno”, nos três primeiros meses a gestão será direta da Funalfa, em período de teste do equipamento. Em seguida, será lançado edital para ocupação, por seis meses. A expectativa é de que, nesse período, seja possível definir o modelo mais adequado à casa de espetáculos.
Foto: Gil Velloso
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.