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JUIZ DE FORA - 20/7/2017 - 16:35
Engajamento no projeto “Aedes do Bem” começa com treino de agentes e líderes comunitários
A fase de engajamento público de implantação do projeto “Aedes do Bem” começou em Juiz de Fora, com os treinamentos envolvendo, primeiramente, os agentes de combate a endemias. As capacitações começaram na quarta-feira, 19, e vão até esta sexta-feira, 21, de 8 às 10 horas, no Centro de Vigilância em Saúde. Para o subsecretário de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Rodrigo Almeida, o treinamento dos agentes complementará o trabalho de prevenção que eles já executam: "Iniciamos os trabalhos de engajamento nessa semana, direcionado aos agentes, para que sejam multiplicadores, já que são o elo da PJF com a população. O `Aedes do Bem´ será mais uma ferramenta de combate e prevenção contra a dengue e outras doenças. O trabalho e a divulgação que os agentes fazem do projeto é fundamental para a vigilância epidemiológica".
A capacitação está usando metodologias variadas para acabar com as dúvidas. O responsável pelo engajamento público da empresa Oxitec, parceira da PJF no projeto “Aedes do Bem”, Jorge Pedrosa, promove o treinamento. Ele utiliza simulações e situações de campo, envolvendo questionamentos e perguntas frequentes, além da explicação teórica da tecnologia que envolve a modificação genética dos mosquitos, para que não cheguem à fase adulta, e com isso controlem a população do Aedes aegypti: "Os agentes devem estar prontos para esclarecer a comunidade, quando surgirem dúvidas e forem questionados durantes as visitas de rotina. Para nós, também, é bom ouvir a opinião deles e saber que estão esperançosos quanto ao projeto e acreditam que é uma ferramenta eficaz no controle do vetor".
Engajamento de lideranças comunitárias
O trabalho de engajamento também abrangerá as lideranças comunitárias dos bairros que receberão os mosquitos “Aedes do Bem”, que são, inicialmente, Monte Castelo, Santa Luzia e Vila Olavo Costa. As regiões foram escolhidas por prevalência de casos de dengue, observados em estudos técnicos da vigilância epidemiológica.
As primeiras lideranças comunitárias a receberem treinamento serão as da região de Santa Luzia, nesta quinta-feira, 20, às 19 horas, no prédio do posto da Polícia Militar. No dia 26 será a vez dos representantes da Vila Olavo Costa, e em 9 de agosto, do Monte Castelo.
Como funciona o “Aedes do Bem”
São mosquitos machos que não picam e não transmitem doenças. Ao serem liberados, copulam com fêmeas selvagens do Aedes aegypti, e seus descendentes herdam um gene autolimitante, que faz com que morram antes de se tornarem adultos funcionais.
Os descendentes também herdam um marcador fluorescente, que permite que sejam identificados em laboratório. Assim, cria-se um nível de rastreamento e medição de impacto sem precedentes, levando a um acurado monitoramento e avaliação da eficácia durante todo o programa de uso do “Aedes do Bem”. Os mosquitos liberados no ambiente e seus descendentes morrem.
*Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelo telefone 3690-7389/7123.
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