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JUIZ DE FORA - 22/3/2017 - 11:35
Juiz de Fora tem LIRAa de 4,8% e menor número de notificações de dengue desde 2013
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora divulgou nesta quarta-feira, 22, o resultado do segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2017. De acordo com os dados apurados, o percentual ficou em 4,8%.
Durante uma semana, agentes de endemias visitaram 6.044 imóveis localizados em 209 bairros, e comprovaram que as propriedades particulares continuam sendo o principal alvo de preocupação, acumulando 85% dos focos. Apesar de ser considerado pelo Ministério da Saúde risco de epidemia, o índice é o mais baixo de março desde 2013, quando foi registrado 7,7%; em 2015 foi de 6,8%. Em 2014 e 2016 não foram realizados Liraa neste período do ano. Os bairros onde há maior incidência de infestação foram Nova Benfica, Bandeirantes, Parque Guarani, Santa Terezinha, Santa Cândida, Borborema, Mundo Novo e Nova Era.
O número de notificações de casos de dengue também é o menor desde 2013, considerando os três primeiros meses do ano. De janeiro até agora, Juiz de Fora notificou 98 casos suspeitos de dengue, contra 19.746 em 2016, 229 em 2015, 118 em 2015 e 1.058 em 2013.
De acordo com a secretária de Saúde, Elizabeth Jucá, esta baixa incidência de casos se verifica por um conjunto de fatores, como a condição climática – uma vez que tivemos um período mais seco -, e principalmente questões relacionadas à melhoria do trabalho de campo, com a regionalização da ação dos agentes de endemias, além do cuidado constante nos pontos estratégicos, visitados a cada 15 dias, sem contar as ações de combate, como o fumacê.
Com o resultado da LIRAa, a Prefeitura da Juiz de Fora amplia sua atenção e reforça as ações que já vêm sendo tomadas durante o ano, para prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunia e febre amarela. A população está sendo orientada sobre os cuidados dentro de suas casas, além da aplicação do fumacê nos locais onde há índice maior de infestação ou onde foram notificados casos. “Mas não adianta fazermos nosso trabalho sozinhos, precisamos do apoio da população para dedicar os 10 minutos contra o Aedes todos os dias”, reforça a secretária.
Trabalho reformulado
Desde o fim de 2016, os agentes de endemias foram regionalizados e passaram a ficar baseados nas unidades de saúde. Eles atuam em conjunto com os comunitários no território, fazendo o trabalho com a população, para conscientização e orientação de profilaxia dentro de cada moradia.
O trabalho nas ruas continuará sendo feito, e intensificado nos locais que apresentaram o maior índice de infestação. Como os focos estão, predominantemente, dentro das residências e outros locais particulares, a comunidade deve ficar ainda mais atenta aos cuidados com sua casa, para evitar a proliferação do mosquito.
A "Sala de Operações", que converge os esforços das diversas secretarias da PJF envolvidas no combate, está em funcionamento no prédio da Defesa Civil. Quem suspeitar de algum foco deve denunciar ao Disque Dengue, pelo 199, que atende 24 horas.
* Informações com assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde pelo telefone 3690-7123.
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