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JUIZ DE FORA - 27/11/2015 - 14:43
Prevenção contra o “barbeiro” - Mais de cem imóveis são vistoriados pelo setor de zoonoses na zona rural
A Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através do setor de zoonoses, concluiu na quinta-feira, 26, o trabalho de pesquisa de triatomíneos (“barbeiros”) na zona rural de Juiz de Fora. A ação, iniciada no dia 19, percorreu 111 propriedades nas regiões de Pires e Monte Verde, onde foi encontrado somente um inseto, já morto. O barbeiro é o principal transmissor da “Doença de Chagas”.
Durante a ação de vistoria dos imóveis, a população observou amostras do “barbeiro”, recebeu orientações de como proceder no caso de encontrar algum inseto semelhante e o que fazer para se prevenir contra a doença.
O chefe do setor de zoonoses, José Geraldo de Castro, esclareceu que não há casos registrados da “Doença de Chagas” em Juiz de Fora: “Mesmo não apresentando casos, o trabalho assume grande importância, no sentido de se conhecer a realidade local do ciclo da doença, o que possibilita antever qualquer risco de aparecimento”.
José Geraldo explicou, ainda, que o acelerado desequilíbrio ecológico, associado a queimadas, ocupação irregular do solo, urbanização desordenada e especulação imobiliária favorecem alterações nos ciclos epidemiológicos das doenças, colaborando para que vetores, reservatórios e hospedeiros mudem seus comportamentos e estejam cada vez mais próximos do ser humano, daí a importância do trabalho preventivo.
O setor de zoonoses possui um trabalho de identificação de espécimes com potenciais riscos para a saúde pública (“barbeiros”, aranhas, escorpiões, pulgas, carrapatos, “bicho-de-pé”, lacraias, mosquitos, piolhos, etc), além do controle de pragas urbanas em via pública. Portanto, no caso de dúvidas, as pessoas podem entrar em contato com o setor, através do telefone 3690-7030 ou pelo e-mail: zoonosesjf@yahoo.com.br.
A “Doença de Chagas” (ou Tripanossomíase americana) é a infecção no coração, causada pelo protozoário trypanosoma cruzi. Apresenta uma fase aguda, que pode ser identificada ou não (“Doença de Chagas” aguda – DCA) e tende à evolução para as formas crônicas, caso não seja tratada precocemente.
* Informações à imprensa com a Secretaria de Saúde através dos telefones 3690-7389 ou 3690-7123.
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