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JUIZ DE FORA - 26/3/2015 - 19:22
Projeto de nutricionistas da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento incentiva o aproveitamento integral de alimentos
Você sabia que boa parte dos alimentos que consumimos podem ser aproveitados integralmente? Casca de banana, semente de abóbora, talo de couve, entre outros produtos, podem ser preparados e consumidos como complemento da alimentação diária de crianças e adultos. Supervisionadas pelas nutricionistas Luciana Zappa e Mônica Cacilhas, da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), as estagiárias Bruna Zacante Ramos e Priscila Faria Goretti, do curso de Nutrição da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizaram nesta quinta-feira, 26, uma atividade culinária no Curumim Santa Maria, no Bairro Jóquei Clube, aproveitando o que, comumente, é descartado na cozinha. A ação é parte de um projeto que terá continuidade ao longo do ano pela SAA.
A iniciativa teve participação das crianças do Curumim e, principalmente, das responsáveis pelo preparo das refeições. Segundo a cozinheira Carmem Aparecida Oliveira Silva, “este projeto é de grande utilidade para que as crianças tenham uma boa alimentação. A questão do aproveitamento alimentar é algo positivo, pois possibilita a utilização de todo o alimento na cozinha, impedindo o desperdício”.
Durante a visita, as cozinheiras receberam explicações de como reaproveitar cascas, sementes, talos de verduras, e tomaram conhecimento dos benefícios desses produtos no preparo da refeição. A estagiária Bruna Zacante Ramos informou que “as sementes de abóbora por exemplo, são um ótimo vermífugo”. Após o preparo, as receitas foram entregues às profissionais, para que elas pudessem aplicar o conhecimento adquirido no cardápio do Curumim.
Um grupo de crianças foi convidado para experimentar o alimento preparado para o projeto, e muitas gostaram do sabor, do cheiro e da aparência da refeição. A nutricionista Luciana Zappa destaca que “as refeições preparadas com esses produtos servem como complemento alimentar e não substituem todos os elementos que integram uma alimentação tradicional brasileira”.
A estagiária Priscilla Faria Goretti avaliou de forma positiva a experiência que teve no Curumim: “Fazer com que as crianças experimentem alimentos que fogem do cardápio diário é algo extremamente positivo”, conta. Bruna Zacante completa: “Este tipo de atividade é sempre positiva para as duas partes. Testar receitas na prática e ver que o aproveitamento das crianças foi efetivo é algo muito gratificante. Isto nos torna otimistas para a continuação do projeto”.
Após a refeição, as crianças responderam a uma pesquisa, se gostaram ou não do alimento consumido. De acordo com as respostas, as estagiárias irão se certificar se o alimento foi bem-aceito no meio infantil.
Confira, em anexo, as receitas preparadas durante a visita ao Curumim Santa Maria.
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